Segundo a proposta do estudante Douglas Froelich, estudante do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual do Campo Helena Kolody, em Cruz Machado, o Dia de Prevenção e Combate ao Bullying deverá fazer parte do calendário oficial de eventos do Estado e integrar a programação de campanhas institucionais oficiais da Secretaria de Estado da Educação. 

   Neste dia deverão ser realizados ciclos de palestras, com distribuição de materiais de orientação e conscientização, atividades recreativas interdisciplinares, aconselhamentos individuais e coletivos nas escolas, todos voltados para a reflexão sobre os problemas psicológicos causados nas pessoas que sofrem ou sofreram algum tipo de bullying, priorizando-se o respeito à diversidade, no ambiente escolar.

   O projeto prevê ainda que a Secretaria de Estado da Educação deverá sugerir e fornecer as orientações e materiais informativos sobre a prática do bullying, que deverá ser enviado às escolas previamente, de modo a possibilitar as medidas de organização e aplicação prática do projeto. Para isso, o projeto também prevê a possibilidade de se estabelecerem acordos e parcerias com órgãos públicos e privados, tudo para melhor concretizar as ações educativas.

   Para o estudante autor do projeto, que aos 17 anos de idade já sonha fazer o curso de Direito futuramente, transferindo-se da zona rural de Cruz Machado para Curitiba, a meta é contribuir para que as escolas se tornem ambientes cada vez mais seguros. Para isso, segundo ele, é fundamental que os alunos tenham conhecimento dos problemas enfrentados por pessoas vítimas do bullying, que entendam o quão grave é essa situação para as vítimas, assim como é preciso esclarecer e conscientizar os jovens de que o bullying não é apenas uma brincadeira, e sim uma coisa séria, que pode, inclusive, em casos mais extremos e graves, levar à morte.

   A campanha em torno do Dia da Prevenção e Combate ao Bullying deve atingir todos os alunos da educação básica, com palestras e práticas adequadas a cada faixa etária, atividades de conscientização e distribuição de materiais instrutivos sobre respeito e igualdade, com confecção de cartazes promoção de caminhadas de conscientização e apresentação de peças teatrais, entre outras ações, tudo com divulgação nas redes sociais da escola e outros meios de comunicação disponíveis.

Fonte: ALEP