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Após abertura de inquérito, ICMS Ecológico volta a ser discutido em sessão na Câmara

Presidente da Câmara, Jairo Arruda discursou em tom de ameaça e prometeu reação em relação a denúncia sobre irregularidades na criação das áreas de preservação. Chitão defendeu necessidade de investigação para esclarecer dúvidas no processo.

   A sessão desta segunda (20) da câmara de Vereadores foi marcada por reações em relação a abertura de inquérito civil pelo Ministério Público em relação ao projeto de lei de criação de áreas de preservação ecológica para inclusão no programa de ICMS Ecológico.

   O assunto veio a tona quando o presidente da câmara, vereador Jairo Arruda, durante apresentação para votação do projeto de lei 50/2017, que trata do orçamento do município para 2018, destacou a previsão de orçamento de ICMS Ecológico para o próximo ano. Com um orçamento de R$ 53 milhões para o próximo ano, há uma previsão de R$ 780 mil provenientes do ICMS Ecológico. 

   Enquanto destacava os valores previstos, aproveitou para abordar a questão do inquérito civil aberto pelo Ministério Público que investiga denúncia de irregularidades no processo. Em tom de ameaça, o vereador citou que "toda ação gera uma reação, e vocês podem ter certeza de que a reação vai vir". (assista ao vídeo)

   Outro a se manifestar sobre o caso foi o vereador Fábio Chitão. Para ele a investigação do Ministério Público se faz necessária para aprofundar em alguns pontos que não foram devidamente esclarecidos. Para ele: "existem pontos a serem elucidados". (assista ao vídeo)

   Chitão contestou os números apresentados como previsão de arrecadação do ICMS Ecológico em comparação com outros municípios que já possuem área de preservação. Segundo ele, os juros sobre a dívida são recursos que o município estará deixando de arrecadar e que excederiam o prazo máximo previsto de 20 anos para a quitação das propriedades.

   Nenhum outro vereador se manifestou a respeito do assunto. Apesar da instauração do inquérito civil, o teor da denúncia até o momento não foi tornado público.

    

Fonte: Guia Mamborê

Jairo Arruda: "toda ação tem uma reação"

Chitão diz ser a favor do ICMS Ecológico porém: "Existem pontos a serem elucidados"

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