Publicado em 26/05/2017
A Secretaria do Trabalho do Paraná, através de sua ouvidoria, encaminhou nota onde afirma ter apurado denúncia de irregularidade na Agência do Trabalhador de Mamborê. Na mesma nota, a Secretaria indica ter tomado as medidas necessárias afim de cessar as irregularidades.
Denúncia
A denúncia protocolada na ouvidoria da Secretaria do Trabalho apontava o fato de a Agência do Trabalhador estar sendo utilizada por uma empresa particular para a divulgação e matrícula de cursos pagos.
A irregularidade está no fato de, por se tratar de um órgão público, a agência não pode ser utilizada para fins particulares.
A partir do momento que se associa a Agência do Trabalhador a um curso oferecido, cria-se a falsa sensação ao cidadão de que, contratando aquele determinado curso ele terá alguma vantagem na recolocação no mercado através da agência, fato que é inconcebível.
Na denúncia encaminhada a Secretaria, também constou o fato de que os cursos eram divulgados como facilitadores no ingresso ao programa Menor Aprendiz.
Procon alerta para golpes
As denúncias que receberam o maior número de reclamações de janeiro a junho deste ano foram cobrança indevida e abusiva (983); e venda, oferta e publicidade enganosa (979). O crescimento entre 2014 e 2017 também foi o maior entre esses dois itens: 790% na venda, oferta e publicidade enganosa e 215% no caso da cobrança indevida e abusiva. Do último semestre de 2016 para o primeiro deste ano, o aumento foi de 363% e 103%, respectivamente.
O Procon-PR alerta que nenhuma consultoria ou agência garante efetivamente um emprego para o candidato. Por isso, é preciso ficar atento para os cuidados na contratação desses serviços.
Principais golpes
Segundo o Procon-PR, muitas agências de emprego atraem consumidores com promessas de vagas garantidas. Porém, quando vão se inscrever, os desempregados são informados de que, para conseguir o emprego prometido, precisarão fazer algum curso específico para aquele trabalho. O consumidor, acreditando na oferta, paga pelo curso, mas depois descobre que as vagas não existem. Trata-se de oferta enganosa, tipo de reclamação que aumentou 363% no último semestre.
Fonte: Secretaria do Trabalho / Procon-PR