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Publicado em 02/05/2017

   Quando deixou o cargo de prefeito de Campo Mourão para seguir carreira no judiciário (foi nomeado posteriormente juiz federal), em 29 de abril de 1967, Milton Luiz Pereira “in memorian”, recebeu um “fusca zero quilômetro”, na cor azul, ano 1967, da comunidade mourãoense. E na última sexta-feira, 28, em uma iniciativa de um de seus filhos, o advogado Marcus Vinicius Pereira, que é presidente do Instituto Milton Luiz Pereira, em Curitiba, a “automóvel” voltou a Campo Mourão, em um momento que marca os 50 anos do encerramento da gestão de seu pai como prefeito da cidade e também a comemoração dos 70 anos de emancipação política e administrativa da cidade.

   Milton Luiz Pereira nasceu em 9 de dezembro de 1932, em Itatinga (São Paulo), vindo a falecer no dia 16 de fevereiro de 2012, em Curitiba. Filho de José Benedito Pereira e Júlia Pinto Pereira, formou em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, em 1958. Entre 1964 e 1967, foi prefeito de Campo Mourão e em sua administração, o município recebeu o título de "Município Modelo do Paraná". Quando deixou o poder, recebeu da comunidade um jogo de canetas, o “fusca” e até mesmo um “frango”, trazido por um lavrador.

 

   No dia 14 de fevereiro de 2014, no segundo aniversário de falecimento do Ministro Milton Luiz Pereira, foi fundado o Instituto Milton Luiz Pereira, com a intenção de promover ações e assistência sociais, bem como estudos e iniciativas para o exercício das virtudes e ideias daquele que lhe deu o nome.

   Marcus Vinicius, o filho, que tem mais quatro irmãos (Gisele, Gislene, Celso e Luciene), deixou clara a sua satisfação com a homenagem toda especial ao pai. “Nasci em Curitiba, mas me sinto mourãoense, participar desta cerimônia é um grande orgulho para mim, pois é uma homenagem especial, um agradecimento a esta cidade, por todas as memórias e todas as raízes que ficaram. E este evento sem dúvida simboliza o carinho do cidadão mourãoense com Milton Luiz Pereira, desde quando ele foi prefeito até os dias de hoje, o que marca dignamente a relação do prefeito (Milton Luiz Pereira), com os cidadãos desta cidade, marcando ainda um gesto tão bonito daquela época praticado pelo povo mourãoense”, destacou Marcus.

 

   Nelson Teodoro de Oliveira, representando os pioneiros locais, fez questão de destacar em seu pronunciamento todos os benefícios deixados por Milton Luiz Pereira a Campo Mourão e sua costumeira conduta ética e voltada sempre para o bem estar das pessoas.

 

   O prefeito Tauillo Tezelli mencionou que, ao assumir a administração municipal, pela primeira vez em 1997, recebeu por diversas vezes Dr. Milton Luiz Pereira, ou em sua residência ou em eventos promovidos pelo município.

 

   “Tivemos a honra de receber o ex-prefeito em homenagens, em um evento lembrando que foi ele que fundou o Departamento da Saúde em nossa cidade, e me lembro que todas as vezes que ele chegava aqui ele queria visitar a um amigo que há tempo não via. Dr. Milton Luiz Pereira manteve este relacionamento com as pessoas, sem dúvida alguma. Temos que ressaltar na administração pública o respeito. Ele foi prefeito, teve oposição, uniu a oposição, uniu os empresários, todos trabalhando pelo bem da cidade. E o respeito veio, e ele foi reconhecido, e é um excelente exemplo pra nossa cidade”, afirmou Tauillo, que deixou claro ainda que o ex-prefeito foi fundamental para a vinda da Vara da Justiça em Campo Mourão.

 

História

   Milton Luiz Pereira, além de prefeito de Campo Mourão, foi juiz federal substituto e titular da 2ª Vara da Seção Judiciária do Paraná, juiz do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (1989) e presidente do TRF-3ª Região (1989/1991), de acordo com o STF. Pereira integrou o Superior Tribunal de Justiça por dez anos, até abril de 1992, quando completou 70 anos. No STJ, passou pela Primeira Turma, a Primeira Seção e a Corte Especial. Ele também foi Coordenador-Geral da Justiça Federal e diretor do Centro de Estudos Judiciários (CEJ).

 

   O ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) morreu poucas horas após a morte de sua esposa, Rizoleta Mary Pereira, sendo que a esposa morreu numa quinta-feira, dia 15 de fevereiro de 2012 (19 horas); e o esposo no dia seguinte, 16, às 2h20 da madrugada. Ambos estavam internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, em decorrência de complicações advindas de um câncer no pulmão.

O Fusca

   O fusca, que estava em Curitiba, veio para Campo Mourão trazido em uma carreta. O mesmo deverá ficar na cidade, a princípio, até o mês de outubro, quando se comemora os 70 anos de emancipação política e administrativa, exposto para a comunidade no Teatro Municipal.

Fonte: CRN - Central Regional de Notícias

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